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Vicente Luque prevê 'luta da noite' com Kevin Holland no UFC 316 e não descarta revanches com Leon Edwards e mais dois q3g45

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Vicente Luque fala sobre 'caminho para cinturão' e revela expectativa para luta com Kevin Holland no UFC 316: 'Luta da noite' (4:24)

Lutador concedeu entrevista exclusiva à ESPN (4:24)

No card principal do UFC 316, que acontece neste sábado (7), em Newark, nos Estados Unidos, Vicente Luque vai fazer a sua estreia no octógono em 2025. E o desafiante será outro veterano: o norte-americano Kevin Holland, que já entrou em ação no final de março.

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o brasileiro colocou a expectativa para o combate lá em cima e falou até em uma possível "luta da noite", com direito a bônus para os dois lutadores.

Vindo de vitória em dezembro sobre Themba Gorimbo, Luque quer voltar às cabeças na divisão e vê a luta com Holland como um importante o para bater a meta. E tudo começa por um camp impecável.

"Estou me sentindo muito bem. Acho que o camp foi impecável, tanto na parte técnica quanto na física. Agora, essa semana, focado no corte de peso, que também está indo muito bem. Estou muito animado para essa luta e pronto para a guerra", disse.

"Eu vejo uma luta (com o Holland) com muita ação. Desde que assinei o contrato, que eu vi essa luta, falei 'vai ser um lutão'. E não tem sido diferente. Os fãs estão ansiosos. Todo mundo está de olho nessa luta. Pelo estilo. A gente luta pra frente. A gente é capaz de nocautear ou finalizar. E eu tenho ferramentas em todas as áreas. Eu sou um dos caras que mais nocauteou ou finalizou na categoria. Acho que tudo isso é ingrediente para fazer uma grande luta, possivelmente, quem sabe, luta da noite. Acho que isso daí que os fãs podem esperar, estou muito animado para poder ir lá e dar um grande show".

O lutador da Kill Cliff ainda falou sobre o seu estilo de luta, agregando não só vitórias por nocaute no cartel, como também por submissão. E Luque citou a influência de diferentes estilos de artes marciais, inclusive, a luta livre.

"Eu sempre tive esse estilo de lutar para frente. Eu comecei muay thai com 15 anos, jiu-jitsu com 16. Mais para frente, com 19 ou 20 anos, eu comecei também a luta livre. Eu sempre treinei todas as áreas, tanto a parte de pé, como a parte de chão. sempre foi algo que eu tive versatilidade nos dois. Acho que o meu estilo de lutar agressivo é o que faz acontecer, ou nocaute ou uma finalização, porque eu não eu não entro lá tentando nocaute ou finalização, porém, quando a brecha aparece, eu nunca vou pensar duas vezes se eu vir uma brecha para botar uma mão dura, buscar um nocaute ou uma finalização, pular para estrangular ou alguma coisa, eu vou aproveitar. Eu luto para frente, com vontade realmente de dominar o meu adversário", disse Luque, que também falou sobre o jogo do seu oponente.

"Eu vejo o Kevin como um cara muito versátil e imprevisível. Não dá muito para prever o que ele vai fazer. Por isso que eu me preparei em todas as áreas. Eu preparei minha trocação e o meu chão, o meu wrestling. Para poder realmente estar afiado em tudo e aproveitar as brechas, porque ao mesmo tempo que ele é imprevisível, eu acho que ele é um cara que dá brechas, tanto em pé como no chão. O estilo agressivo dele, às vezes um pouco até displicente, pode me dar essa brecha de encontrar um contragolpe, seja em pé, seja no chão, seja uma mão que vai entrar ali, ou uma finalização, em alguma transição, que ele dê mole no chão. E o que eu prevejo é que a luta não dure os três rounds. Acho que vai acabar antes. Ou nocaute ou finalização, não sei qual dos dois, mas eu acho que eu consigo... acabar com a luta antes dos três".

Por último, já falando sobre o seu futuro na divisão, o brasileiro preferiu não "escolher" um próximo rival caso vença o combate no Prudential Center. Mas indicou alguns caminhos, incluindo possíveis revanches contra Leon Edwards, Belal Muhammad e Joaquin Buckley.

"Não tenho nenhum nome em mente ainda, eu acho que muito provavelmente até o dia da luta vou ter, ou até no próprio dia esse nome vá surgir, mas eu vejo várias possibilidades pela frente, vários caminhos, têm tanto caras novos na categoria que eu poderia enfrentar, que seriam lutas legais ali. Talvez para trazer essa questão de um veterano contra um talento novo, e também existem revanches para fazer, principalmente no topo, eu já lutei com o Leon Edwards no ado, é uma revanche, pode acontecer. Eu já lutei com o Belal (Muhammad). A gente está um a um. Eu venci dele uma vez por nocaute, depois ele me venceu por pontos. Talvez possa ter essa trilogia em breve", disse.

"O próprio (Joaquin) Buckley é um cara que me venceu não tem muito tempo, talvez futuramente uma revanche contra ele. Acho que existem várias possibilidades de casamento. O que eu sei é, o caminho que está aí na frente é o Kevin Holland, eu sei que o que vai me mover para frente é entrar naquele octógono e conquistar uma grande vitória sobre ele, então meu foco está nisso, ir lá e ganhar de forma dominante do Kevin Holland."