A Justiça de São Paulo manteve uma sentença que obriga o Palmeiras a mostrar os documentos da venda de Yan Matheus ao Moreirense, de Portugal, e, depois, para o Yokohama Marinos, do Japão.
O processo foi aberto pela empresa espanhola Idub Servicios Deportivos, que representa diversos jogadores e treinadores espanhóis, entre eles, o técnico Xabi Alonso, do Real Madrid. O representante da companhia é o empresário Pedro Uralde Hernáez.
Quando ingressou com a ação, no ano ado, Uralde alegou que tinha direito a receber 5% de comissão pelas operações, mesmo sem ter participado delas, por força de um contrato assinado com o clube em 2018. O jogador foi vendido ao Yokohama por 1,5 milhão de euros (R$ 8 milhões).
Yan chegou ao Palmeiras nesse ano, vindo do Vitória, por R$ 1,5 milhão. Meses depois, o intermediário espanhol conseguiu um documento do clube que lhe cedia 10% de comissão de negociasse o atleta com o exterior e 5% se não particie da negociação.
A Idub alega que foi determinante para que o Palmeiras profissionalizasse o jogador, que nunca chegou a atuar pela equipe principal.
O clube tentou entrar com recursos após receber a condenação, publicada em junho do ano ado, quando o tribunal determinou que o clube exibisse todos os documentos das transferências, sob pena de multa e medidas de apreensão.
Porém, o Palmeiras ainda não conseguiu reverter a decisão. Em acórdão mais recente, datado do fim de abril, o tribunal manteve a condenação. O clube ingressou com nova tentativa de reverter a sentença nesta semana.
Procurado, o Palmeiras disse que não irá comentar.
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