Em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, o diretor de futebol do Sassuolo, Giovanni Carnevali, revelou que não vendeu o lateral brasileiro Rogério por uma "questão ética".
De acordo com o dirigente, que está há 11 anos na equipe italiana, o ala brasileiro recebeu uma oferta de 8 milhões de euros (R$ 42,68 milhões) do Spartak Moscou.
No entanto, Carnevali ressaltou que o Sassuolo sequer abriu conversas com a equipe moscovita, já que não quer fazer qualquer tipo de negócios com entidades russas, devido ao envolvimento da nação na guerra com a Ucrânia, iniciada no ano ado.
"É verdade (a proposta por Rogério). A oferta foi feita ao seu dirigente. Foi uma proposta muito importante, de 8 milhões de euros. Mas, considerando tudo, tomamos a decisão de não proceder na negociação, tanto a nível do proprietário (do clube) quanto dos dirigentes", afirmou.
"Questão ética: não queremos negociar com russos", disparou.
Como Rogério tem contrato só até junho de 2024 com o Sassuolo, isso quer dizer que o time italiano pode perdê-lo de graça em breve, já que ele poderá pré-contrato com qualquer clube estrangeiro a partir de janeiro do ano que vem.
O cartola, porém, manteve a decisão de não abrir conversas com o Spartak.
"No fim das contas, seguimos não tendo vontade de fazer negócios com um certo país. Sim, isso pode vir a custo de perder o jogador a zero", confirmou.
"Não é que Rogério não esteja no mercado (para ser vendido nessa janela). Ele está. Mas a escolha que fizemos (de não ouvir a proposta) foi por motivos diferentes. Qualquer outro clube que tivesse feito uma oferta, a gente analisaria", complementou.
Revelado pelo Internacional, Rogério nunca atuou profissionalmente no Brasil, tendo sido levado ainda jovem pelo Sassuolo. Ele ainda o pela base da Juventus antes de se firmar no time verde e preto, que defende na equipe adulta desde 2017/18.