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Luis Enrique sonha com nova Champions e homenagem à filha: 'Ela estará comigo, como sempre esteve' 6q4y2h

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Faltando cerca de três semanas para a grande final da Champions League, o técnico Luis Enrique, do Paris Saint-Germain, já está com a cabeça em Munique, onde acontece o jogo com a Inter de Milão, no próximo dia 31.

A 90 minutos de conquistar o título europeu pela segunda vez na carreira — dez anos após o primeiro, com o Barcelona, o espanhol sabe que a decisão dessa vez terá um peso emocional ainda maior: será também uma homenagem à filha Xana, que morreu em 2019, vítima de um câncer nos ossos.

Em junho de 2015, logo após o Barça derrotar a Juventus por 3 a 1 na final da Champions em Berlim, uma cena marcou os torcedores: Luis Enrique fincou a bandeira do clube no centro do campo, acompanhado da filha pequena, que corria e brincava à sua frente. A imagem ficou registrada como símbolo de um dos momentos mais felizes da carreira do técnico — e da vida em família.

Hoje, uma década depois, Luis Enrique se prepara para reviver aquele instante. "Minha filha não estará presente fisicamente, mas estará espiritualmente. E isso, para mim, é muito importante", iniciou ele, em entrevista coletiva.

"Tenho memórias incríveis, porque minha filha adorava comemorar. E tenho certeza de que, onde quer que ela esteja, ela continua festejando. Lembro-me de uma foto incrível que tenho com ela depois de vencer a final da Champions em Berlim, colocando uma bandeira do Barça no centro do campo. Espero poder fazer o mesmo com o PSG."

Xana faleceu em agosto de 2019, aos nove anos, após cinco meses de luta contra um tumor ósseo. Desde então, o treinador espanhol evita falar com frequência sobre o assunto, mas não esconde o impacto da perda — nem o desejo de manter viva a memória da filha em momentos especiais como esse.

A final contra a Inter de Milão, marcada para o dia 31 de maio, é a segunda da história do PSG e também de Luis Enrique. Caso conquiste o título, além de entrar para a história do clube francês com um troféu inédito, o treinador deve repetir o gesto de 2015, agora com outra camisa, mas com o mesmo sentimento.

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