Acabou nesta segunda-feira (5) a punição imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e ratificada pela Fifa, ao zagueiro Paulo Miranda, ex-Palmeiras, São Paulo e Grêmio, em 2023, pelo envolvimento do atleta no esquema de manipulação para favorecer apostadores desmembrado pela "Operação Penalidade Máxima", do Ministério Público de Goiás.
Na ocasião, o jogador foi punido com 720 dias de gancho ao lado de vários outros atletas, como Ygor Catatau, Matheus Gomes e Gabriel Tota.
Em sua conta no Instagram, o atleta de 36 anos festejou o fim do gancho e informou que, a partir desta segunda, está liberado para voltar a atuar profissionalmente tanto no Brasil quanto no exterior.
"Bom dia a todos. Hoje, sim, posso voltar a sorrir e fazer o que eu mais gosto. Obrigado, meu Deus, por me manter forte e focado nos meus objetivos", escreveu.
"Foram dias, meses e anos difíceis, mas tive o e da minha família e dos amigos verdadeiros que fiz no momento de dificuldade", seguiu.
"Enfim, hoje posso voltar a jogar futebol. Ansioso para isso. Deus é bom o tempo todo", completou.
Durante o afastamento, Paulo Miranda contratou um personal trainer e uma nutricionista, fazendo trabalho diários em dois turnos para manter a forma física.
Além disso, ele atuou no futebol amador da cidade de Piraí do Sul, no interior do Paraná, onde nasceu, de forma a não perder ritmo de jogo.
A última partida profissional do defensor foi em 13 de abril de 2023, quando ele entrou em campo pelo Náutico contra o Cruzeiro, pela 3ª fase da Copa do Brasil.
Na carreira, ele também ou por clubes como Bahia e Juventude, além de ter atuado por três temporadas no Red Bull Salzburg, da Áustria.