O lateral-direito Mayke, do Palmeiras, pode receber 30% do valor da rescisão do atacante Willian Bigode, do Santos, com o Fluminense, em mais um capítulo do caso das criptomoedas que se arrasta desde 2022.
No processo, que corre na 14ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), foi determinado que serão depositados R$ 1.866.219,87 como garantia em uma conta judicial do caso. O valor é relativo ao fim de contrato entre Willian e o clube carioca, com o pagamento sendo parcelado pelo Flu da seguinte forma:
11 parcelas de R$ 103.871,31, dando o valor total será de R$ 1.142.584,41
11 parcelas de R$ 60.302,31, dando o valor total será de R$ 663.325,41
1 parcela de R$ 60.310,05
Na última terça-feira (4), inclusive, o Fluminense já apresentou à Justiça o pagamento da primeira parcela, no valor de R$ 103.871,31.
A penhora da rescisão com o clube das Laranjeiras será somada a outros valores já bloqueados a pedido de Mayke nos últimos meses.
Até o momento, já foram bloqueados R$ 1.978.206,96 em favor do jogador do Palmeiras. O valor está depositado em uma conta judicial e será entregue ao ala se o caso for julgado procedente pela Justiça, mas ainda pode ser devolvido por decisão do magistrado responsável pelo processo.
O montante retido até agora foi retirado dos patrimônios dos réus do caso das criptomoedas, que são, principalmente, os sócios da operadora da criptomoedas Xland (Gabriel de Souza Nascimento e Jean Ribeiro) e da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa de aconselhamento financeiro de Willian Bigode, sua esposa (Loisy) e mais uma sócia (Camila Moreira).
Vale lembrar que, em 6 de março deste ano, a ESPN mostrou em primeira mão que Willian teve 30% de seu salário mensal no Santos também penhorado pelo TJ-SP.
Em outubro do ano ado, aliás, a defesa de Mayke pediu atualização dos valores devidos no caso, ando a cobrar o ressarcimento de R$ 8.514.365,64 perdidos pelo lateral-direito nos investimentos feitos na Xland.