Uma notícia chacoalhou o mundo do futebol nesta quarta-feira: Lionel Messi vai jogar no Inter Miami, dos Estados Unidos. Mas, afinal, como a franquia da MLS conseguiu contratar um dos maiores craques da história do futebol mundial:
Messi confirmou que sairia do PSG na última semana. Desde então, as grandes especulações eram em torno de um retorno ao Barcelona ou de uma ida para Arábia Saudita, onde ganharia muito dinheiro no Al Hilal.
O Inter Miami, porém, o atraiu de outra forma. Segundo apurou a ESPN, as conversas para a contratação incluíram uma opção para Messi se tornar sócio como um dos donos do Inter Miami.
Essa possibilidade, no entanto, não seria subsidiada pela Major League Soccer (MLS), como aconteceu com David Beckham em 2007. Na ocasião, o inglês, hoje um dos donos do Inter Miami, foi para o LA Galaxy com a opção de comprar uma franquia da liga com desconto.
A ESPN também confirmou que uma parte das receitas que viria de novos inscritos nos serviços de streaming da Apple para a transmissão da MLS nos EUA foram parte da negociação.
Alguns veículos de imprensa noticiaram que a Adidas também teve envolvimento nas negociações, mas não houve qualquer envolvimento direto da MLS nas conversas entre Messi e a empresa.
"Se fosse uma questão de dinheiro, eu teria ido para a Arábia Saudita ou outro lugar. Parecia-me muito dinheiro e a verdade é que a minha decisão foi pelo outro lado e não pelo dinheiro", disse Messi em entrevista ao Mundo Deportivo.
Por fim, ainda havia o fator de Messi se tornar a maior contratação da história da liga dos Estados Unidos, um status imponente para o astro. Vale lembra que Pelé jogou por lá nos anos 70 ao defender o New York Cosmos, mas em um momento muito diferente, sem a profissionalização que a MLS trouxe para o futebol americano.