Escalados como titulares no Allianz Parque para o clássico válido pela terceira rodada do Campeonato Paulista, neste domingo (28), o lateral-direito Mayke, do Palmeiras, e o atacante Willian Bigode, do Santos, estão atualmente brigando na Justiça.
Apesar disso, os dois jogadores se cumprimentaram normalmente, mas não se abraçaram, logo após a execução do hino nacional, quando os times ficaram perfilados no gramado.
Antes amigos próximos dos tempos em que atuaram juntos no Verdão e no Cruzeiro, Mayke e Willian vivem disputa judicial desde o ano ado, por conta do caso do "golpe das criptomoedas".
O atleta do Palmeiras cobra o ressarcimento de R$ 7.834.232,61 que perdeu após aplicar seu dinheiro na operadora de criptomoedas Xland.
O investimento sob recomendação da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa de aconselhamento financeiro de Willian, sua esposa e mais uma sócia.
Por decisão da Justiça, a consultoria acabou se tornando ré no processo, o que levou ao bloqueio das contas do centroavante.
Em setembro do ano ado, Bigode foi condenado pela Justiça a ter 30% de seu salário penhorado para que Mayke seja ressarcido pelo prejuízo.
Na última sexta-feira (26), a ESPN mostrou em primeira mão que o lateral fez pedido para que o Santos, novo empregador de Willian, e a depositar o valor em juízo.
Em outubro do ano ado, aliás, a defesa de Mayke pediu atualização dos valores devidos, ando a cobrar o ressarcimento de R$ 8.514.365,64.
Nos últimos meses, Bigode tentou em duas oportunidades desbloquear seu salário.
No entanto, o juiz responsável pelo caso negou o pedido em ambas as oportunidades, chegando até a dar uma "bronca" nos advogados do atacante e alertando sobre litigância de má-fé.