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A história do futebol sérvio é marcada pelo talento extraordinário de seus melhores jogadores. Desde o período como Iugoslávia, nomes como Rajko Mitic, Vladimir Jugovic, Predrag Mijatovic e Dejan Stankovic sempre se destacaram. 6f4e2c Pelo talento desses jogadores, o país também ganhou ao longo das décadas o apelido de "Brasil dos Balcãs", referência à região geográfica onde está localizado na Europa. Curiosamente, um sérvio, Dejan Petkovic, se tornou ídolo no futebol brasileiro. Nemanja Maksimovic, meio-campista do Getafe, conhece o apelido. Aos 29 anos, em sua sétima temporada no futebol espanhol após a chegada no Valencia, o jogador tem sua própria explicação para a relação com os brasileiros. "Nosso grande problema não são os rivais, e sim nossa mente e nossa cabeça, mas isso não é de agora, é um problema de muitos anos do esporte sérvio em geral. Acho que isso acontece com vocês também, que são muito bons e sempre quando o Brasil joga um Mundial é um dos favoritos, mas muitas vezes confia demasiado e um jogo que deveria ganhar acaba tendo problemas", comentou em entrevista exclusiva à ESPN. A Sérvia está no Grupo C da Eurocopa, que será disputada entre junho e julho na Alemanha, ao lado de Dinamarca, Eslovênia e Inglaterra. "Nunca se sabe o que pode acontecer conosco. Agora vamos jogar com a Inglaterra, podemos vencer e depois perder para a Eslovênia, porque quando todos pensam que não podemos, temos algo dentro que faz com que demonstremos que somos muito bons. E quando todos pensam que vamos ganhar, relaxamos, vamos tranquilos e perdemos sempre". Bem antes da disputa continental, Maksimovic tem a missão de ser um dos líderes do Getafe em busca, primeiro, pela permanência em LALIGA - algo muito próximo com os 34 pontos conquistados em 25 jogos até aqui - e depois o sonho de voltar a disputar os torneios da Uefa. Para isso, se aproveitar da irregularidade do Barcelona e somar pontos neste sábado na Catalunha, no estádio Olímpico de Montjuic, jogo com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ a partir de 12h15 (de Brasília), seria extremamente importante. "O Barcelona é um grande time, sempre um dos melhores do mundo. É verdade que agora está ando por um momento ruim, mas sabemos que se não dermos 200% será impossível conseguirmos algo positivo nesse campo. Temos que fazer nosso jogo, pressionar alto, não dar espaço para eles e tentar aproveitar nossas oportunidades". Maksimovic jamais atuou profissionalmente na Sérvia. Revelado na base do Estrela Vermelha, se destacou em um Europeu sub-19 e se transferiu para o Domzale, da Eslovênia. Depois foi negociado com o Astana, do Cazaquistão, período no qual disputa o Mundial sub-20 em 2015 e marca o gol do título, na prorrogação, contra o Brasil. Torcedor do Estrela Vermelha, o meio-campista deixa claro que ainda sonha em atuar pelo clube do coração. "Toda criança que cresce na Sérvia sonha em jogar pelo Estrela Vermelha ou pelo Partizan. Eu sou do Estrela Vermelha e tenho na cabeça que preciso voltar um dia e jogar no meu país, no clube dos meus sonhos".
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