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O técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, parece invencível quando chega a decisões continentais com sua equipe. 1lf3a Adversário do Flamengo na final da Libertadores, neste sábado, às 17h (de Brasília), no Estádo Monumental de Lima, ele empilha uma taça internacional atrás da outra na América do Sul. Desde que foi contratado, em 2014, Gallardo ganhou todos os torneios continentais em que chegou à decisão: as Libertadores de 2015 e 2018, a Copa Sul-Americana de 2014 e as Recopas de 2015, 2016 e 2019. Quando era jogador, porém, o Muñeco foi derrotado uma única vez em uma final de certame organizado pela Conmebol. E , por coincidência, foi justamente no Peru, país que, neste sábado, recebe a finalíssima da Libertadores. Aconteceu em 2003, quando o forte time do River, que era comandado por Manuel Pellegrini (hoje técnico do West Ham) e tinha nomes destacados como Marcelo Salas, Eduardo Coudet, Javier Mascherano e Maxi López, enfrentou o surpreendente Cienciano, de Cusco, na final da Copa Sul-Americana. Após a "zebra" peruana arrancar um empate por 3 a 3 no Monumental de Núñez, a grande decisão foi disputada em 19 de dezembro de 2003, no estádio Universidad San Agustín, na antiga capital dos Incas. O favorito, claro, era o River. Mas, aos 33, uma falta na entrada da área dos argentinos se provaria fatal. Gallardo formou a barreira ao lado de Coudet, Maxi López, Tuzzio e Mascherano. Todavia, o forte chute do zagueiro paraguaio Carlos Lugo ou no meio de Coudet e Maxi, traindo o goleiro Costanzo. Bola na rede, no gol mais importante da história do futebol peruano em termos de clubes! Os argentinos até se atiraram com tudo atrás do empate, mas o Cienciano segurou o resultado até o final e sagrou-se campeão, numa das maiores zebras da história do futebol sul-americano. Gallardo, por sua vez, atuou os 90 minutos, mas pouco conseguiu produzir. Depois do jogo, o craque revelou que atuou no sacrifício, cheio de dores musculares, provenientes dos tempos em que ainda estava jogando no Monaco, clube que havia deixado quatro meses antes para retornar ao River. Em sua coletiva prévia ao duelo com o Flamengo, porém, Gallardo preferiu esquecer o ado e focar apenas na partida deste sábado. Confiante em um novo triunfo, ele destacou o esforço de seus jogadores para alcançar a final da Libertadores pelo segundo ano seguido. "Nós já vivemos uma experiência inesquecível, que foi a final do ano pasasdo, contra um rival de toda a vida. Foi inesquecível para todo torcedor do River. Por isso, dou um valor enorme ao fato de estar em uma nova final. Requer muito entusiasmo para voltar a ter a energia que a equipe teve neste ano para estar aqui neste estádio disputando novamente a decisão. É algo que tem muito valor", afirmou. "Obviamente que vamos enfrentar um grande rival, mas colocamos o objetivo de voltarmos a ser competitivos nessa Copa Libertadores, para nos colocarmos no lugar que merecemos. Custou muito esforço estar aqui. Não é fácil chegar a uma final em um campeonato com tantos clubes importantes, nos quais todos têm a obsessão de ganhar", salientou. "Todos os times sul-americanos têm o desejo de estar aqui, e nós somos privilegiados de voltar a estar aqui. Lutaremos com todas as forças que temos, pois é algo que, para nós, tem muito valor", completou.
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